domingo, 4 de dezembro de 2011

Calvin Klein



Calvin Klein, cujo verdadeiro nome é Richer Klein, nasceu em 19 de novembro de 1942 no Bronx, um dos quarteirões mais sensíveis de Nova York. Seus parentes judeus de origem húngara e sua avó o iniciam muito cedo no desenho e na costura, o que o conduz mais tarde à prestigiada "Fashion Institute of Technology" de sua cidade.
Em 1962, diploma no bolso, ele trabalha por algum tempo em diferentes lojas e para diferentes designers como Dan Millstein, depois teve o feliz encontro com o Barão de Gunzburg, que participou ativamente de sua ascenção profissional.
O ano de 1968 é o mais importante de todos para o jovem Calvin, já que foi nesse ano que ele criou sua própria marca Calvin Klein com seu amigo de infância Barry Schwartz. Sua primeira coleção recebe uma boa acolha por parte dos donos de lojas de moda, embora ela seja composta de seis casacos e três vestidos. Essa acolha encoraja o estilista que lança algum tempo depois uma linha de sportwear.
Sempre com estilo sóbrio, apurado e elegante. Seu sucesso não para por aí: Calvin Klein foi premiado diversas vezes, em 1973, seu primeiro Coty Award, equivalente ao Oscar da moda nos Estados Unidos, depois em 1993, recebeu os louros do Womanswear Designer Award e de Best Menswear Designer.












Yves Saint Laurent





Yves Henri Donat Mathieu-Saint Laurent (Oran, 1 de Agosto de 1936Paris, 1 de Junho de 2008) foi um estilista francês e um dos nomes mais importantes da alta-costura do século XX.

Nascido na Argélia, então possessão francesa, St. Laurent era filho do presidente de uma companhia de seguros e seu gosto pela moda lhe foi despertado pela mãe. Aos 17 anos, deixou a casa dos pais para trabalhar com o estilista Christian Dior, de quem herdou o controle criativo da casa Dior após a morte de seu mentor em 1957, com apenas 21 anos de idade, e assumiu o desafio de salvar o negócio da ruína financeira.

Pouco depois de conseguir sucesso no objetivo, St. Laurent foi convocado para o exército francês, durante a Guerra de Independência da Argélia. Após 20 dias, o estresse de ser maltratado e ridicularizado pelos colegas soldados levaram-no a ser internado num hospital mental francês,onde ele foi submetido a tratamento psiquiátrico, incluindo terapia por eletrochoques, devido a um esgotamento nervoso.

Voltando à vida civil, em 1962 St. Laurent saiu da Dior e fundou sua própria marca, YSL, financiado por seu companheiro Pierre Bergé. O casal se separaria afetivamente em 1976 mas continuariam parceiros de negócios por mais de trinta anos.

Nos anos 60 e 70, a marca se tornaria conhecida em todo mundo por sua praticidade conjugada com sofisticação, com o ponto alto de sua criatividade no lançamento do smoking feminino, que permitiria dali em diante às mulheres trabalharem de calças compridas. Em 1966, foi o primeiro a popularizar o Prêt-à-porter, a moda de bom gosto e bom corte, a preços mais acessíves que a alta-costura, em sua boutique Rive Gauche, em Paris. Foi também o primeiro estilista do mundo a usar manequins negras em desfiles de moda.

Um dos símbolos máximos da sofisticação e do bom gosto em moda por quase quatro décadas, amigo de algumas das mais ricas e famosas mulheres do mundo, todas suas clientes como Diane von Furstenberg, Loulou de La Falaise e Catherine Deneuve, St Laurent, com a parceria administrativa de Bergé, transformou a YSL num ícone da moda, que apresentou mais de setenta coleções de alta-costura e lançou uma infinidade de produtos que levam sua marca e são vendidos em toda parte do mundo.







Em janeiro de 2002, o estilista anunciou que estava deixando o mundo da moda durante a apresentação de um desfile seu, que trazia uma retrospectiva de todas suas criações, ao longo de seus quarenta anos de carreira.St. Laurent morreu em Paris, diagnosticado com câncer cerebral, às 23h10min de 1 de junho de 2008.


Gucci


A casa Gucci é uma grife de origem italiana fundada por Gucci Gucci (1881-1953). Em Florença em 1921.

A casa Gucci começou com a fabricação de peças de couro feitas artesanalmente.

Quase na falência a direção artística da marca foi entregue a Tom Ford.
Tom Ford atribuiu um novo look jovem e chic popularizando à marca no mundo.
Por motivo de desentendimento Tom Ford se retira da marca e abre a sua própria marca em 2005.
A Gucci hoje é a segunda maior marca de moda em vendas perde só para a Louis Vuitton.
É recordista mundial de vendas italianas. A Gucci opera em mais de 425 lojas em todo o mundo.
A Gucci tem 2 lojas na américa do sul sendo as 2 no Brasil.




 

Ronaldo Fraga



O mineiro Ronaldo Fraga, 39 anos tem com humor, ousadia e crítica social constâncias em suas coleções que, temporada após temporada, dedica-se a contar "histórias absurdas do homem comum", como ele próprio define.
Graduado em estilismo pela Universidade Federal de Minas Gerais no início dos anos 90, passou os anos seguintes especializando-se no exterior.
Em Nova York, cursou a Parson's School com a bolsa que recebeu por ter vencido um concurso da empresa têxtil Santista.
Em Londres, aprendeu
chapelaria na Saint Martins e, junto com o irmão, abriu uma pequena produção de chapéus, vendidos nas famosas feiras de Camden Town e Portobello. Com a renda do negócio, viajou toda a Europa.
Em 1996, veio ao Brasil para participar do Phytoervas Fashion, em São Paulo, em uma das primeiras edições. O desfile "Eu Amo Coração de Galinha", colorido e alegre, surpreendeu a todos numa época em que o espírito clean ditava a moda.

Viriam mais duas participações e a volta em definitivo ao Brasil. No último Phytoervas Fashion, em 1997, com a coleção "Em Nome do Bispo", inspirada na obra do artista Arthur Bispo do Rosário, ganhou o prêmio de estilista revelação. Em 1997, Fraga lançou a sua marca própria.

Adotar sempre um tema como pano de fundo dos desfiles e a utilização de óculos com aros pretos de acrílico são as marcas registradas do estilista mineiro Ronaldo Fraga.
Ronaldo teve seu nome divulgado para o cenário da moda brasileira em 1997 quando venceu o prêmio de Estilista Revelação produzido pela Phytoervas Fashion. Sua coleção Quem matou Zuzu Angel concorreu ao prêmio Abit em 2002 pela categoria "Melhor Coleção Feminina". Ele passou a fazer parte da São Paulo Fashion Week (SPFW) em 2001.
Atualmente, o estilista dá aulas em universidades e em oficinas de moda, é responsável pelo figurino da banda mineira Pato Fu, da banda Santagustin e do Grupo Corpo. Também envolvido com projetos sociais, Ronaldo estiliza as roupas de espetáculos do Projeto Sambalelê, uma ação social que atende famílias carentes de Belo Horizonte. Para completar, escreveu o livro Moda, Roupa e Tempo - Drummond selecionado e ilustrado por Ronaldo Fraga.








Iohji Yamamoto


Yohji Yamamoto nasceu em 1943, no Japão. Após a morte do seu pai durante a segunda guerra mundial, cresceu ao lado da sua mãe, costureira. Adolescente, entrou para a Universidade Keio e começou a estudar Direito, só para agradar sua mãe. Mas, abandonou alguns meses mais tarde para se dedicar à moda no Bunka Fashion College, em Tokyo.

Mudou algum tempo depois para Paris e começou, assim como Christian Dior, um estágio nos ateliers Lelong. De volta ao Japão e graças a sua experiência em Paris, passou a vestir as clientes da sua mãe. Em 1971, criou sua marca Yohji Yamamoto. Um ano mais tarde, lançou sua linha feminina "Y's for Women", assim como sua linha masculina "Y's for Men" em 1979.

Foi em 1977, 6 anos após a criação da sua marca, que apresentou sua primeira coleção em Tóquio, no Japão. Seu sucesso foi imediato: sua moda discreta, atemporal, e seu talento triunfaram. Em 1981, o criador se instalou em Paris com sua namorada, Rei Kawakubo (criadora da marca "Comme des Garçons") para tornar sua marca conhecida no mundo inteiro. Fundadores do movimento desconstrucionista, os dois estilistas chocaram, interpelaram e fascinaram com seus shows artísticos. Começou então a consagração de Yamamoto.

Em 1984, o criador apresentou sua primeira coleção masculina em Paris: camisa branca e calça preta foram peças-chave. Essas peças faziam parte do vestuário do intelectual e do músico. No ano seguinte, abriu sua primeira boutique "Aoyama Superposition", no Japão, e depois em Londres em 1986, Nova York em 1987 e Aoyama em 1988. Em 1991, o criador apresentou sua primeira coleção para homens e suas coleções Yohji Yamamoto e +Noir em Sapporo no Japão, em 1995. Um ano mais tarde, criou seu primeiro perfume.

Em 1995, Yohji desenhou o figurino da ópera Tristão & Isolda. Depois , expôs em 2002 sua coleção de alta-costura (Yohji Yamamoto May I help you?) na Maison Européia de Paris, que foi um ano mais tarde para o Hara Museum de Tóquio. Em 2003, o estilista criou, em parceria com a Adidas, uma nova linha lifestyle Y-3 e desenhou as roupas de Elton John.

Em 2005, Yohji Yamamoto revolucionou o estilo, o Museu da Moda em Paris homenageou o estilista e expôs 90 modelos da marca. Em 2006, o criador expôs sua coleção "Dream Shop" no Mode Museum (museu da moda) da Antuérpia, na Bélgica, onde abriu na mesma ocasião sua primeira boutique. Em 2008, a marca se fixou em Nova York e abriu sua primeira boutique em Gansevoort Street, e uma marca na famosa Rue Cambon, Paris em 2009.



No mesmo ano, o criador chamou o profissional dos calçados, Salvatore Ferragamo para criar os sapatos usados por suas modelos no desfile Outono/Inverno 09/10.



Alexander McQueen



Lee McQueen, que posteriormente ficaria famoso como o visionário da moda Alexander McQueen, nasceu a 17 de Março de 1969, em Londres. Ele morreu em 11 de fevereiro de 2010, pouco antes do enterro de sua mãe. De forma surpreendente, o rapaz destinado a um futuro na alta-costura e estilo era filho de um taxista londrino. Aos dezasseis anos, McQueen já tinha decidido dedicar-se inteiramente à moda. Abandonou a escola e ocupou um lugar de aprendiz nos alfaiates de Savile Row "Anderson and Shepherd". Esta experiência deu-lhe a oportunidade de apurar a técnica de confecção de roupa e de alfaiate, capacidades pelas quais é hoje famoso.
Dali passou para "Gieves and Hawkes" e depois para os costureiros
"Angels and Bermans". A sua variada aprendizagem deu-lhe a
oportunidade de dominar muitas técnicas diferentes de confecção de roupa.
Mestria a que deu bom uso durante a sua carreira.
Dos alfaiates de Saville Row, McQueen transitou para trabalhar com Koji
Tatsuno e, com 21 anos, mudou-se para Milão para trabalhar com Romeo

Gigli
.
Toda esta experiência foi convertida em sucesso e McQueen conseguiu terminar
um mestrado em design de moda na prestigiada Central St. Martins College. A
sua colecção, o culminar da sua aprendizagem, recebeu as atenções da imprensa
e estabeleceu-o como jovem estilista promissor. Então, tratou de fazer o seu próprio nome. As suas passagens de modelo eram notoriamente teatrais e o seu estilo "brutalmente aguçado" trouxe-lhe muita atenção e aclamações. Também fabricou uma reputação.
McQueen, em virtude de uma imagem petulante de mau rapaz e frequentes
explosões de mau humor, tornou-se "L´enfant Terrible". Aproveitando esta faceta, McQueen e a sua nova marca auto-intitulada estavam a tomar a moda
londrina.
O mundo da moda estava a tremer na cauda de l´enfant.
Ele conquistou o
"British Designer of the Year Award", em 1996, 1997 e 2001.
Em
1997, foi contratado pela casa de alta-costura Givenchy e rápida, e
impudentemente, despediu o fundador da marca, Hubert de Givenchy,
considerando-o "irrelevante". Subsequentemente, a sua primeira
colecção para a Givenchy foi um fracasso.












McQueen, contudo, era ainda respeitado no mundo da moda e recebeu uma segunda
oportunidade, uma grande demonstração de respeito numa indústria marcadamente
imperdoável. Em 2000, a Gucci adquiriu uma participação de controlo na linha
"McQueen". Este passo pôs fim à tumultuosa relação de McQueen com a
Givenchy e conferiu-lhe uma maior liberdade criativa. 
  
McQueen usou isto para arrebatar um "Designer of the Year
by The Council of Fashion Designers of America" e Commander of the
British Empire. O filho do taxista foi bem sucedido  











 

Alexandre Herchcovitch


Alexandre Herchcovitch nasceu e cresceu na metrópole de São Paulo, no seio da comunidade judaica ortodoxa da capital paulistana.
Seu contato com o mundo da moda começou desde cedo em sua vida, com o convívio com sua mãe Regina, que o ensinou princípios básicos de costura. Aos dez anos, dava palpites sobre as roupas que a mãe, dona de uma pequena confecção de lingeries, vestia. Com a ajuda da mãe, aprendeu a trabalhar os ofícios da costura, trabalhando com a tesoura, agulha e linha.
Em 1993, aos 22 anos, Herchcovitch concluiu a faculdade de Moda,na Faculdade Santa Marcelina, e obteve sucesso em seu desfile de formatura.
Além da moda, o estilista é um personagem da noite paulistana. Atua como DJ em diversas festas no Brasil (destancando os clubs D-Edge – noite On The Rocks, Glória – noite Alelux, Ultralounge – noite Delight), tocando hits dos anos 80 e 90. Fez pequenas aparições na TV, como uma pequena participação na novela da TV Globo “Desejos de Mulher”, em 2002.
Moda, estilo e design




Sua trajetória na moda brasileira foi construída em pouco mais de dez anos de carreira, sendo que a marca e o estilista Alexandre Herchcovitch obtiveram uma grande repercusão e reputação no mundo da moda brasileira e internacional.
O estilista paulistano Alexandre Herchcovitch cria anualmente oito coleções para a própria marca, criações de produtos licenciados para diversas empresas, desfiles anuais na célebre Semana Prêt-à-porter de Paris, na Semana da Moda – 7th on Sixth, em Nova York, e duas vezes por ano no São Paulo Fashion Week.
Em 2002, Herchcovitch assumiu a direção de criação da Cori, com a missão de rejuvenescer a clássica grife, que, com uma nova cara, ingressou no São Paulo Fashion Week.
O estilista assumiu em 2006 a direção da Faculdade de Moda da FMU, em São Paulo. E ainda lançou recentemente um concurso de modelos, na tentativa encontrar alguém que representasse a “beleza brasileira”.





Isso tudo sem contar a diversidade de produtos que tem criado em parceria com grandes marcas: calçados para a Democrata, jóias para a Dryzun, meias e cuecas para a Lupo, fundos de tela de telefones celulares para a Motorola, sandálias para a Melissa e cadernos para a Tilibra, entre outros.
Herchcovitch também trabalhou na Zoomp e na Ellus. Atualmente, tem quatro lojas próprias, desenha modelos exclusivos em seu ateliê, exporta a linha jeanswear para os Estados Unidos e Reino Unido.
Em Outubro de 2007, estreou como jurado do programa Brazil’s Next Top Model do canal a cabo Sony. No programa, ele concedia dicas de moda e julgava as aspirantes a modelo.
No final de 2007, Herchcovitch encerrou seu contrato com a Cori e voltou para a Zoomp, apresentando sua coleção de reestréia no SPFW outono inverno 2008. Hercovitch é hoje diretor de criação do SENAC.


Lino Villaventura


Foi um dos primeiros estilistas brasileiros a voltar os olhos para o mercado internacional. Em 1989, já com pouco mais de dez anos de carreira e referência na moda brasileira, o paraense, então radicado no Ceará, foi convidado pelo Itamaraty para representar o Brasil em uma feira internacional em Osaka, no Japão, a "World Trade Fashion”.
Além do prestígio no mundo da moda, o trabalho de Lino começava a ser reconhecido nas artes plásticas também. Em 1988, o Stedelijk Museum, de Amsterdã, havia arrematado um vídeo com o registro das criações do estilista.
E em 1995, os trabalhos de Lino integraram a exposição "Art do Wear - Lunst als Kleidung", na Alemanha. Participou, ainda, da exposição "A Arte do Brasil em Beirute", no Museu Sursoak, no Líbano.
Em 1996, quando foi lançado o Morumbi Fashion Brasil, embrião do São Paulo Fashion Week, Lino integrou a primeira equipe de estilistas que desfilaram. E até hoje, lança coleções nas duas edições anuais do evento.















O estilista tem como parceira a mulher Inez Villaventura, produz as criações em uma fábrica própria. E vende em lojas Lino Villaventura de São Paulo e Fortaleza e em multimarcas de Brasília, Rio de Janeiro, Vitória, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre.
Também faz roupas sob encomenda. Apesar do público predominantemente feminino, veste homens também. As criações primam pela mistura de materiais diversos como escamas de peixe desidratadas, borrachas,
couro de cabra, palha de buriti, rendas, musselines e tafetás.
Outra faceta do trabalho do estilista é como figurista. Entre outros, atuou no filme "Bocage, O Triunfo do Amor", de Djalma Limongi
Batista, e da peça "Dorotéia, Uma Farsa Irresponsável em Três Atos", de Nelson Rodrigues, que lhe valeu uma indicação ao Prêmio Shell de Teatro de 1996.

Jum Nakao




É estilista e diretor de criação, brasileiro e neto de japoneses. Vive na cidade de São Paulo onde se localiza seu ateliê. Inicialmente acreditava que o suporte do seu trabalho poderia ser a eletrônica e a computação, mas abandona esse setor por considerar os estudos extremamente distantes do olhar humano.
Foi na moda que Jum percebeu a possibilidade desta aproximação e inicia sua formação em 1984 através do CIT – Coordenação Industrial Textil – onde tem os primeiros contatos com profissionais da área, entre eles as professoras Vera Lígia P. Gilbert e Marie Ruckie.
Em 1988 cursa licenciatura em Artes Plásticas na Faculdade Armando Álvares Penteado e em 1989 faz extensão universitária em História da Vestimenta no Instituto de Museologia de São Paulo e História da Moda com a Professora Serafina Borges do Amaral no SENAC.
Em 1996 é considerado a grande revelação da 6a Edição do Phytoervas Fashion e passa a ocupar o cargo de Diretor de Estilo de uma das maiores empresas de moda do Brasil, a ZOOMP, onde permanece por seis anos.
É convidado pela Du Pont em 2002 para ser o estilista parceiro no Projeto Internacional Hotel Lycra. Em 2003, ineditamente um trabalho de moda faz parte de uma Mostra de Arte e Fotografia – Imagética – onde um espaço de honra é destinado para uma instalação que narra o processo de uma de suas coleções - Tributo a Brothers Quay.
Os trabalhos realizados na área de artes gráficas pelo studio de design Lobo – books: Future Kitsch e Tributo a Brothers Quay – arrebatam prêmios e citações internacionais como: The One Show (EUA), “How Design” (EUA), “Creative Review” (Inglaterra) e ADG (Brasil).
Em 2004 o Banco do Brasil solicita uma campanha para estreitar elos com arte, moda, cinema e dança. Participam deste projeto diretores de arte, fotografia, publicidade e companhias de dança. Jum Nakao é o estilista convidado para Design de Conceito e Figurinos. No mesmo ano assina contrato como diretor Criativo de uma das mais tradicionais empresas de moda feminina: VIVAVIDA.
Pela primeira vez na história, em 2004 a NIKE, gigante do segmento esportivo e vestuário – maior faturamento global – estabelece mundialmente um contrato com um designer para uma linha premium: JUM NAKAO for NIKE. É convidado ainda pela FAAP, ABIT e MASP para ser o Mentor Criativo do projeto: Instituto Brasil de Arte e Moda. Realiza em junho de 2004, no São Paulo Fashion Week, uma performance em que, ao final do desfile, modelos rasgaram elaboradas roupas feitas de papel vegetal confeccionadas em mais de 700 horas de trabalho. Logo após o desfile, participa da Mostra “arte e mercado” na Galeria Vermelho, em São Paulo, com a obra “fonte dos desejos”. Em 2005, a convite do diretor Luiz Fernando Carvalho, o estilista participa da microssérie Hoje é dia de Maria , da Tv Globo, respondendo pela concepção e criação de uma corte real.
No mesmo ano, Jum lança, no calendário geral do São Paulo Fashion Week, o livro e documentário A Costura do invisível, realizados a partir de referências do desfile de verão 2004, editado pelas Editoras SENAC. Em junho de 2005, desfila e expõe em Paris na Galeries Lafayette nas comemorações do ano do Brasil na França. Na comemoração de dez anos de moda no Brasil, através do São Paulo Fashion Week, seu trabalho “a costura do invisível” é homenageado como o desfile da década. Em agosto de 2005, ineditamente, Moda passa a fazer parte das Mostras Culturais do SESC e Jum Nakao é convidado para a concepção e realização da exposição “Conflitos e Caminhos”. Em 2005 passa a assinar as coleções do tenista Guga Kuerten.
Em parceria com a Curtlo lança em 2006 uma coleção de bolsas: Curtlo por Jum Nakao que é selecionada para a I Bienal Brasileira de Design. É convidado em janeiro de 2006 pela curadora internacional Anne Zazzo do Galliera, Fashion Museum of Paris, para participar da Mostra Internacional dos mais representativos trabalhos de Moda de todo o século XX até hoje. Em julho de 2006 lança a coleção OXTO – JUM NAKAO. Realiza em 2006 a direção criativa da ópera Kseni de Jocy de Oliveira. A convite do Museu de Arte Brasileira concebe o espaço cenográfico da exposições GRAN SERA e PERCURSOS.
Expõe no MON – Museu Oscar Niemeyer – em Curitiba a instalação REVOLVER em maio de 2007. Sua obra integra em outubro de 2007 a exposição Design Brasileiro – Uma mudança do olhar realizada no Palácio do Itamaraty. Em 2007 assume a direção criativa da NUTRISPORT. Participa em novembro de 2007 da mostra Moradias Transitórias no Museu Nacional com a obra Paisagem Urbana. Ainda em novembro de 2007 integra a Mostra SESC de Artes Circulações – Molina Remix com a instalação O que os olhos não vêem. Em 2008 é convidado para participar do Festival Bienal de Artes da Nova Zelândia com a exposição The Enchanted World of Jum Nakao na celebração de aniversário do The New Dowse Museum. Em 2008 é selecionado pela curadora do Museu de Arte Contemporânea de Tokyo, Yuko Hasegawa, para integrar a exposição quando vidas se tornam forma: dialogo com o futuro - Brasil-Japão. Expõe em 2008 no Festival della Creatività em Firenze.
















Jum realiza diversas palestras e workshops pelo país e no exterior sobre o processo criativo. Em sua produção, Jum Nakao é capaz de conciliar os recursos da tecnologia digital à sofisticação de peças únicas confeccionadas à mão, como o encontro em clima de suspense e contos de fadas, da elaborada moda do século XIX com o universo lúdico dos bonecos playmobil. Como disse um dia Lautréamont, o que depois virou um slogan surrealista, “Belo como o encontro entre uma máquina de costura e um guarda-chuva sobre uma mesa de dissecação”. Dissecando o mundo, Jum Nakao costura o imprevisível.




Leopoldo Nóbrega


Nascido em 1977 em Recife – PE, iniciou suas
experiências plásticas em meados dos anos 80
com diversos materiais: metal, couro,
concreto, resina e cerâmica.

A partir de 1989, define-se como um
“Multiartista patriota e dedicado”, expondo
em exposições individuais e coletivas no Recife
e em cidades próximas.





Artista plástico | Ceramista | Estilista |
Cenógrafo | Consultor de moda e mercado

Em 1995, resolve inserir a moda em suas
pesquisas plásticas e consolida um estilo
artesanal experimental para uma Moda de
Conceitos.


Melk Z-da



Formado em artes plásticas pela UFPE.

Começou a carreira em 2004, quando ganhou o
concurso Recife Fashion, sua cidade natal e onde
vive até hoje.

Em 2005 realizou seu primeiro desfile no Fashion
Rio.

Em 2007 participou como estilista convidado do
desfile do SIMM - Salón Internacional de la Moda
de Madrid.

Considera-se um criador em constante construção e
acredita na moda autoral como forma de
expressão.
Seu grande prazer é esculpir tecidos por meio de modelagens elaboradas, recortes e interferências. As matérias-primas são modificadas em seu ateliê e se transformam em texturas exclusivas.




Principais características: new romantic, com
peças ousadas, cheias de drapeados e babados.
Referências artesanais em releituras
contemporâneas.

Suas coleções e períodos respectivamente são:

Inverno 2010 - Carpintaria
Verão 2010 - A queima-roupa
Inverno 2009 - A hora do chá
Verão 2009 - Eu amo demais
Inverno 2008 - A noiva cadáver
Verão 2008 - Origens
Inverno 2007 - Karumi
Verão 2007 - Expressões
Inverno 2006 - Jardim Secreto 



Imagens da coleção- Carpintaria 2010









Xuxuca Pacheco



Começou a gostar de costura aos 13 anos,
imitando sua mãe, no interior de PE.

Não desenha a roupa antes de criar e
trabalha com produtos e peças recicláveis;

Suas roupas são peças únicas e de boa
qualidade;

Cada roupa demora no mínimo seis horas
para ser terminada;

Moda pernambucana: “é em grande parte,
cópia da do sul e somente uma minoria cria
seu próprio estilo.



Eduardo Ferreira



O mais experiente dos estilistas locais e carrega até
hoje as influências culturais da sua época de
infância.  
Eduardo desenvolveu seu interesse estético pela
moda sem deixar de lado suas raízes.

Dos 14 aos 18 anos, trabalhou como arte-educador em algumas comunidades do Recife e, aos 20, viajou para o Rio de Janeiro, onde foi assistente de figurino da novela Carmem, da Rede Manchete.

O uso da renda renascença nas suas criações é
uma constante, quase uma assinatura.

Há oito anos, atua em parceria com rendeiras de Pesqueira, Jataúba e Poção, no Agreste do Estado, onde cria os motivos e tramas da renda, além de tingir e rebordar manualmente todas as peças.

No início da década de 90 assinou o figurino da banda Mundo Livre e descobriu o conceito de brasilidade que tanto buscava para suas roupas após assistir a um show de
Chico Science e Nação Zumbi.

Para ele, o Movimento Mangue Beat foi um "divisor de águas na sua carreira.”

Seu trabalho já foi visto nos principais eventos de moda do país e é conhecido em várias partes do mundo.



Abaixo alguns croquis que ele fez para o são João 2011.



Claude Montana





Citado como o Rei das Ombreiras Claude Montana é um dos estilistas mais importantes dos anos 1980 que, junto com Thierry Mugler, redefiniu a silhueta feminina nas passarelas parisienses. Sua grife foi criada em 1979, mas somente na década seguinte teve sucesso absoluto.



Sua marca registrada era os ombros super marcados e a cintura fina e seguem como fonte de inspiração para vários estilistas contemporâneos.







Montana combinava retro e futurismo em plena década de 80, suas silhuetas não estruturados e ombros largos marcaram espaço ao lado de Thierry Mugler e Azzedine Alaia.



A década de 1980 mudou os significados e a representação social de masculinidade e feminilidade e Claude Montana brincava com os limites do conceito de feminilidade, criando uma imagem completamente diferente das mulheres.





Em 1990 Montana começou a enfrentar problemas financeiros, após a venda da griffe, Claude Montana fez seu último desfile em 2002 e está afastado da moda desde então.


Quem não conhece bem seu trabalho vai ter a chance de conferir tudo num livro que será lançado na França, na Inglaterra e nos Estados Unidos em breve. São 192 páginas, escritas em parceria com a jornalista Marielle Cro, e com fotos de Tyen e Paolo Roversi, entrevistas com modelos, editoras e outros estilistas da época. Montana fez seu último desfile em 2002 e está afastado da moda desde então.


Isabela Capeto











Desenvolvendo uma moda feminina artesanal e ao mesmo tempo urbana, a carioca Isabela Capeto conquistou um espaço entre a juventude dita descolada e alternativa do eixo Rio-São Paulo.

Em 1990, a estilista estudou moda em Florença, na Itália, e, de volta ao Brasil, trabalhou por uma década nas grifes Maria Bonita, Maria Bonita Extra e Leny.

Há dois anos, alçou vôo solo e lançou a marca Ateliê Ibô. Na infância, Isabela era chamada pelos amigos de Isabô, e esse chegou a ser o nome do ateliê logo que ela abriu.A estréia de sua marca nas passarelas aconteceu na edição de lançamento das coleções de inverno do Fashion Rio de 2004. O delicado desfile, ao som de harpas e com um cenário de fachadas de casinhas tipicamente brasileiras, agradou público e crítica.

Em uma ascensão meteórica, a Isabela estreou logo em seguida no São Paulo Fashion Week, lançando a coleção de verão 2004-2005. No desfile, inspirou-se em um livro de fotos dos africanos originários de Mali Seydou Keïta e Malick Sidibê, que retrataram o cotidiano da região nos anos 60. Assim, usou batas, babados e miçangas. Juntou a essas influências um ar urbano, com grafismos e silks.

A loja e showroom do Ateliê Ibô fica em um antigo predinho da Gávea, na cidade do Rio de Janeiro. Lá podem ser encontradas peças únicas, com aplicações de flores bordadas em jaquetas, calças e saias.

A marca também é vendida nas lojas Clube Chocolate do Rio e de São Paulo e em multimarcas espalhadas pelo Brasil. A cantora Preta Gil, a apresentadora Marina Person e a relações-públicas Alice Ferraz são algumas das celebridades que vestem as criações de Isabela Capeto.












Verão 2008






Inverno 2009






























Jean-Charles de Castelbajac





Jean Charles de Castelbajac, também conhecido pela sigla JC/DC é o designer de moda – e também de móveis – é apontado pelo influente site de tendências WGSN como a mais importante referência à pop art na moda. Castelbajac que faz roupas super despojadas, cheias de cores e de humor, roupas que são quase figurinos. Já desfilou coleções inspiradas em Mickey Mouse, Lego e Muppets. Usa elementos totalmente inesperados, fazendo com que as modelos vistam de cubos mágicos a castelinhos de reis e rainhas. Duas das suas coleções mais famosas são as roupas que foram para a passarela em 2009 com os Muppets e a coleção inspirada no mundo das pecinhas Lego. Este estilista é mestre no quesito inovação. Já vestiu celebridades como Madonna, Mia, Lady Gaga e Katy Perry, entre outras.


Jean-Charles de Castelbajac nasceu em 28 de novembro de 1949 em Casablanca, no Marrocos. Filho de Louis e Jean-Blanche, Marqueses de Castelbajac, na França.


Com 5 anos seus pais, preocupados com sua educação, o enviaram para o colégio militar de Mesnières-en- Bray, na França.


Órfão de pai aos 15 anos, sua mãe mudou sozinha com sua família para França e abriu uma pequena empresa em Limoges.


Na época, o jovem Jean Charles, que era arqueólogo, começou a criar pequenos croquis, e em maio de 1968 tornou-se diretor artístico da empresa.


Com 18 anos, Jean-Charles de Castelbajac conheceu o artista plástico dadaísta Raoul Hausmann e começou a se interessar por arte. Em 1968, rebatizou a fábrica Ko and Co e criou sua primeira coleção.


Em 1969, seu primeiro desfile de moda revelou um estilo infantil, o universo da infância foi sempre uma importante fonte de inspiração para o estilista. O estilista utilizou retalho de panos, toalhas plásticas e tecidos de camuflagem. Suas criações foram solicitadas pelas boutiques da moda na época. Para a Ko and Co, recrutou nesse mesmo ano Kenzo e Chantal Thomas, ainda desconhecidos pelo grande público.






Em 1970, fez sua primeira capa da revista ELLE e criou figurinos para o teatro. Também foi em 1970 que conheceu o jornalista Jean-François Bizot e o artista e escritor Roland Topor.


Jean-Charles continuou seu trabalho artístico com a criação dos seus vestidos, suas roupas com tamanhos desproporcionais, chamadas de "roupas Gulliver" pela imprensa.




Em 2004, abriu seu atelier e sua nova loja conceito com a colaboração de Christian Ghion, em Paris e realizou seu primeiro curta-metragem Hôtel Kittyfornia com Mareva Galanter.




Jean-Charles de Castelbajac é famoso por misturar elementos não muito convencionais em suas criações. Tais como desenhos animados e personalidades como estampas e brinquedos lego para compôr peças. Este último já foi usado por will.i.am. Ano passado, com todo o começo da era The Beginning e referências, will usou um boné de lego da coleção Primavera 2009 de JCDC para ir ao AMA 2010.