domingo, 25 de setembro de 2011

Madeleine Vionnet (1876-1975) -Década de 20






Essa expert em costura e principalmente nos avanços da modelagem, iniciou nessa área quase uma menina, não é a toa que conseguiu um domínio tão grande na arte do drapeado. Ela também foi pioneira em utilizar o corte em viés, pois era uma técnica que ficava restrita para a modelagem das golas. Nomeada como Rainha 
do corte enviesado, merecidamente.



 A sua técnica consistia em fazer moldes pequenos, e esses moldes era colocado em bonecas de madeira que possuíam 80 cm, então ela moldava nessas bonecas até obter uma perfeição de caimento e também de acabamento, visto que suas roupas drapeadas muitas vezes inexistia a costuras, bem como os fechos. 







Depois de testar os seus modelos nas bonecas e ficar satisfeita com os resultados então é que ela transferia esses modelos para a escala humana. Realmente um primor só acalçado por alguém que se esmera em dedicação e que possui claro um enorme talento. Elaborava cortes super requintados através do uso de formas consideradas básicas, como o quadrado e o triângulo.





 Essa mestra nasceu em 22 de junho de 1876 e foi trabalhar com Doucet em 1907 e ficou nessa conceituada maison por cinco anos. Suas criações tinham inspirações nas roupas Gregas e também nos afrescos Egípcios, porque, eram roupas confortáveis, que davam total liberdade aos movimentos e geralmente de tecidos fluidos. Finalmente abre a sua loja em 1912. 





Usava o crepe da China, cetim, seda, veludo e gabardine. A paleta de cores que ela mais utilizava do bege ao terracota, amarelo, vermelho e nunca podia faltar duas cores básicas que eram o preto e o branco.





Esse imagem abaixo é da coleção de Valentino 2011, achei o estilo dos bordados e a tonalidade bem parecido com o que está logo acima, que é de Vionnet.









 Modelos com ombros nús, nós estilizados e bordados que ficavam na direção do fio. Esse estilo inovador e de técnica elaborada, tornou-se atemporal, serviram de inspiração para Azzedine Alaia e Yamamoto, certamente não só para eles, basta olharmos bem, que identificaremos o estilo Vionnet em vários nomes da moda na contemporaneidade.












 Comenta-se que ela ao comprar seus tecidos pedia 2 metros a mais do que necessitava os modelos padrões, para colocar em prática os seus drapeados. 


Ela dizia que:

" Quando uma mulher sorri, então, seu vestido deve sorrir também ".





Além de uma grande estilista ela tinha uma noção de gestão super contemporânea, pois sabia que um funcionário satisfeito, vai produzir muito melhor, por isso, ela investia nos benefícios do seu quadro funcional, implantou uma creche dentro da empresa para os filhos dos seus funcionários. A sua empresa dava ao colaborador também serviços odontológicos, licença maternidade e férias remuneradas. Os alicerces da sua criação consistia em liberdade de movimento, simetria, ponderação e autenticidade.






Com o advento da 2º guerra ela fecha a sua maison em 1939, mas o seu legado de técnica permanece até os dias atuais.
 Eu nunca fui para o programa do Raul Gil, mas, para ela eu tiro o meu chapéu!! 

Falando em dias atuais, trago para vocês esse modelito fashion que 
eu particularmente achei um luxo do Azzedine Alaia 2011. Esperam que vocês curtam também! 






Um comentário:

  1. ameiiiii!!! estou cursando desing de moda e estou amandaa esse universo!!!! e meu trabalho que vou fazer vai ser dessa estilistaaa, amei sua tragetoriaa!! e obgado pelas informações!!

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