Jeanne Lanvin (1867-1946)
Essa mulher é a prova que se você
perseverar pode chegar onde quer, ela de simples moça de recado, passando por
ajudante de costura, foi modista e
chegou a ser um dos grandes nomes da alta costura que até então era dominada
pelos homens.
Criadora da marca Lanvin que existe até hoje, ela criava chapéus,
começou a ser reconhecida fazendo roupas para crianças que eram sempre
inspiradas na sua filha Marguerite di Pietro, e ela foi à sua maior inspiração.
Ela criava roupas quase iguais para mães e filhas, tipo combinando, o que
atualmente as grifes têm feito.
A sua principal linha de criação eram os vestidos, onde o azul
predominava, ela chegou até a criar uma tonalidade de azul que foi chamada de
azul Lanvin. Utilizava tecidos fluidos, cores claras, bordados com miçangas e
rendas. Lançou um vestido longo de tecido flutuante que ficou conhecido como
(robes de style). Ela teve tanto sucesso que chegou a abrir uma fábrica de
tintas que produziu uma paleta de cores originais para a sua marca.
Era uma estilista eclética, passou a costurar para toda a família, mas
foi a pioneira em introduzir o tema juventude na moda. Lançou o perfume My Sin.
Após a sua morte, a sua filha deu continuidade aos negócios, porém somente em
2001, quando Alber Elbaz assumiu a criação é que a marca Lanvin voltou a ficar
em evidência no mundo fashion.
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